PM recolhe 85 dependentes químicos e prende um homem no morro do Cajueiro

Entre os detidos estão 54 homens, 17 mulheres e 14 menores

Durante operação no morro do Cajueiro, em Madureira, na zona norte do Rio de Janeiro, realizada na manhã desta segunda-feira (2), a polícia prendeu um homem e recolheu 85 dependentes de crack.

Segundo o comandante do Batalhão de Irajá (41º BPM), Alexandre Fontenelle, entre os dependentes químicos detidos estão 54 homens, 17 mulheres e 14 menores.

– Todos os recolhidos foram para o batalhão (41º BPM) e vão passar por uma triagem antes de serem encaminhados para tratamento.

Ainda de acordo com Fontenelle, o homem preso estava com um rádio transmissor e tentava avisar aos traficantes da chegada da polícia.

Ele foi levado para a Delegacia de Madureira (29ª DP).

O comandante disse que houve troca de tiros no início da ação, mas ninguém ficou ferido. Um carro blidado foi usado na incursão.

A operação, que começou às 5h30 e terminou por volta de 11h30, contou com o apoio da Secretaria municipal de Assistência Social e do Conselho Tutelar e da Comlurb, que junto com os PMs recolhem carros abandonados e retiram barricadas colocadas pelos traficantes na região.

 

Veja trailer inédito de documentário com FHC sobre drogas

O programa Ooops! apresenta hoje o inédito trailer do documentário “Quebrando o Tabu”, do cineasta Fernando Grostein Andrade. O filme discute políticas alternativas do Estado diante do fracasso atual da chamada “guerra às drogas”. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é o âncora do filme, que demorou dois anos para ser feito.

O tucano sai a campo para ouvir políticos, militares, policiais, médicos e especialistas de diversos locais do mundo. O diretor procura outros modelos de atuação de Estados nesse assunto, e visita EUA, Colômbia, França e Holanda, entre outros países.
Deram depoimento para o filme Bill Clinton, Jimmy Carter, Dráuzio Varella, Gael Garcia Bernal e Paulo Coelho, entre outras personalidades.
O documentário tem estreia prevista para 3 de junho em São Paulo, Rio de Janeiro, Santos (SP), Campinas (SP), Belo Horizonte, Juiz de Fora (MG), Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Fortaleza, Brasília e Recife.
A obra foi produzida pela Spray Filmes, que pertence a Grostein Andrade e Fernando Menocci.

fonte: tvuol.uol.com.br

Derivado de cocaína e mais letal que o crack, oxi destrói jovens e crianças no Acre

RIO BRANCO – As ruas de Rio Branco são hoje um retrato da degradação provocada por uma nova droga, mais letal do que o crack, que está se espalhando pelo Brasil: o oxi, um subproduto da cocaína. A droga chegou ao país pelo Acre. Na capital, ao redor do Rio Acre, perto de prédios públicos, no Centro da cidade, nas periferias e em bairros de classe média alta, viciados em oxi perambulam pelas ruas e afirmam: “Não tem bairro onde não se encontre a pedra”.

O oxi, abreviação de oxidado, é uma mistura de base livre de cocaína, querosene – ou gasolina, diesel e até solução de bateria -, cal e permanganato de potássio. Como o crack, o oxi é uma pedra, só que branca, e é fumado num cachimbo. A diferença é que é mais barato e mata mais rápido.

VÍDEO:Delegado da PF do Acre fala sobre a rota da droga

VÍDEO:Perito da Polícia Federal explica o que é o oxi

VÍDEO:Dependente conta como começou a usar o oxi

FOTOGALERIA:O drama dos usuários de drogas no Acre e em São Paulo

LEIA MAIS:Droga já chegou à cracolândia de São Paulo

A pedra tem 80% de cocaína, enquanto o crack não passa de 40%. O oxi veio da Bolívia e do Peru e entrou no país pelo Acre, a partir dos municípios de Brasiléia e Epitaciolândia. Hoje está em todos os estados da Região Norte, em Goiânia e em Mato Grosso do Sul, no Distrito Federal, em alguns estados do Nordeste e acaba de chegar a São Paulo. No Rio, os primeiros relatos de que a pedra pode ser encontrada na capital também já começaram a aparecer. Mas a polícia ainda não registrou apreensões.

Estado que faz fronteira com o Peru e a Bolívia – os maiores produtores de cocaína do mundo – e ainda próximo à Colômbia, o Acre há tempos virou rota do tráfico internacional. De uns anos para cá, a facilidade com que a base livre de cocaína cruza as fronteiras fez com que o oxi tomasse conta da capital e de pequenos municípios. A pedra age rápido: viciados dizem que não leva 20 segundos para sentir um “barato” e que em cinco minutos a pessoa já está com vontade de usar de novo. Fumado, geralmente em latas de bebida ou em cachimbos como os que servem para o crack, o oxi tem potencial para viciar logo na primeira vez e é uma droga barata: é vendida em média por R$ 5 e até R$ 2.

– Quando a Bolívia se tornou produtora, o preço caiu e a cocaína se difundiu no Acre. A realidade é que o oxi é barato, está espalhado por Rio Branco e tem potencial para se espalhar por todo o Brasil, já que a base livre de cocaína está em todos os estados do país e já foi apreendida em todos os lugares. O oxi não precisa de laboratório para ser produzido, e isso facilita a expansão – diz Maurício Moscardi, delegado da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Federal no Acre, que em 2010 apreendeu no estado quase 300 quilos de base livre de cocaína.


fonte: oglobo.globo.com

Nova droga oxi é apreendida pela primeira vez em Mato Grosso do Sul

Policiais do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) fizeram na noite de ontem a primeira apreensão no Estado da nova droga conhecida como óxi, derivada da cocaína. A apreensão aconteceu em um táxi de origem paraguaia, na BR-163, em Mundo Novo. A droga estava escondida em um tablete amarrado ao corpo da passageira do veículo.

Em depoimento aos policiais, a mulher que tem 27 anos, contou que a droga era o óxi e que seria levada para Arapongas (PR). A mulher foi presa e encaminhada para a delegacia da PF (Polícia Federal) em Naviraí. A droga está sendo analisada e o caso está sendo investigado agora pela PF de Dourados.

Ainda desconhecido pela maioria da população, o óxi ou oxidado, uma droga parecida com o crack, só que mais devastadora. Ela já se espalhou por dez Estados do país e agora chega ao MS. Assim como o crack, o princípio ativo do óxi é a pasta base da folha de coca. Enquanto o crack é obtido a partir da mistura e queima da pasta base com bicarbonato de sódio e amoníaco, no óxi são utilizados cal virgem e algum combustível, como querosene, gasolina e até água de bateria –substâncias que barateiam o custo do entorpecente.

O óxi é inalado ou fumado, assim como o crack, na lata ou no cachimbo. A droga é produzida na Bolívia e no Peru e começou a entrar no Brasil em 2005 pelo interior do Acre. Em pouco tempo, chegou a Rio Branco, onde atualmente há um número elevado de usuários, e se espalhou para outras capitais da região Norte, como Manaus (Amazonas), Belém (Pará), Macapá (Amapá) e Porto Velho (Rondônia).

Nos últimos meses, houve apreensões e registros de usuários em Goiás, Distrito Federal, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Piauí –onde foram confirmadas 18 mortes só neste ano por conta do uso do óxi.

fonte: www.correiodoestado.com.br

O tratamento da Dependência Química eficaz, necessita da manutenção ao longo do tempo.

A Dependência Química é um problema grave que pode ser tratada e gerida ao longo do seu curso. Tratamento do abuso de drogas eficazes envolve os participantes em um processo terapêutico, os retém em tratamento por um período de tempo adequado, e os ajuda a aprender a manter a abstinência ao longo do tempo. Vários episódios detratamento pode ser necessária. Resultados para usuários de drogas infratores na comunidade pode ser melhorada através de monitoramento do uso de drogas e porincentivar a participação continuaram em tratamento.

Número de acidente e mortes nas estradas paulistas na Páscoa é maior que 2010

A Polícia Rodoviária lembra que tiveram mais carros nas estradas e um dia a mais de folga por causa do feriado de tiradentes. Também foram constatadas diversas infrações de motoristas que dirigiam sob efeito de álcool.

A Dependência Química é uma doença que afeta o comportamento.

A Dependência Química possui características cognitivas, comportamentais e fisiológicas conhecidas. O abuso crônico de drogas altera a anatomia e a química do cérebro, estas mudanças podem durar meses ou anos após o indivíduo parar de usar drogas. Essa transformação pode ajudar a explicar porque os dependentes estão em alto risco de recaída, mesmo após longos períodos de abstinência e por que persistem na busca de drogas, apesar das conseqüências negativas.

 

Missão

Excelência e pluralidade de recursos no diagnositico, tratamento e ressocialização dos indivíduos para aquisição de saúde mental e qualidade de vida.

Nove fatos que tornam drogas grave problema de saúde pública

Situação das drogas no Brasil é grave problema de saúde pública que atinge, todas as classe sociais. Em Jovem Pan Pela Vida, Contra as Drogas, campanha com apoio da Lincx Sistemas de Saúde, temos constatado:

-experimento de drogas já começa na infância

– crianças relatam experimento de bebida aos 7, 9 anos em casa

-condomínios constatam uso de drogas por adolescentes

-escolas são surpreendidas , cada vez mais, por adolescentes que afirmam em sala de aula serem usuários de maconha e os pais quando comunicados ignoram a gravidade do fato

-é preciso fiscalização para fazer cumprir a lei que proíbe venda de bebida alcoólica para menores em São Paulo

-na rede pública de saúde, faltam vagas para internar dependentes de drogas

-governo ignora lei em vigor – LEI No 10.216, DE 6 DE ABRIL DE 2001- –que permite a internação involuntária de usuários de drogas

“ § 1o A internação psiquiátrica involuntária deverá, no prazo de setenta e duas horas, ser comunicada ao Ministério Público Estadual pelo responsável técnico do estabelecimento no qual tenha ocorrido, devendo esse mesmo procedimento ser adotado quando da respectiva alta.”

-clínicas de tratamento de usuários de drogas já registram adolescentes de 14 anos usuários de vários tipos de drogas

– em São Paulo , é flagrante o desrespeito de leis federais que proíbem uso de drogas no pais e proíbem bebida para menor de 18 anos.

Consumo de bebida alcoólica é risco para câncer, revela pesquisa

Cerca de 10% dos casos de câncer em homens e de 3% em mulheres são atribuídos à ingestão de álcool, revela estudo realizado em oito países europeus e publicado na revista científica British Medical Journal.
Os resultados da pesquisa revelam:”Pelo menos 40% por cento dos casos de câncer causados pela ingestão de bebida alcoólica se dão em indivíduos que superam habitualmente os limites recomendados de consumo diário de bebidas alcoólicas”. A pesquisa, dirigida pelo epidemiologista alemão Madlen Schütze, foi realizada em França, Itália, Espanha, Reino Unido, Holanda, Grécia, Alemanha e Dinamarca.
“Os nossos dados revelam que muitos casos de câncer podiam ser evitados se o consumo de álcool se limitasse às recomendações das organizações de saúde. E eram evitados muitos mais casos se as pessoas reduzissem a ingestão de álcool para abaixo desses limites, ou inclusive parassem de beber”, afirma Schütze.
Estes dados confirmam os atuais esforços políticos para reduzir ou abster-se do consumo de álcool para reduzir a incidência de câncer.