Amy Winehouse deixa clínica, mas vai continuar tratamento

Segundo representante, ela quer ficar sóbria para turnê europeia.
Cantora começa rodada de shows no dia 18 de junho, na Sérvia.

Amy Winehouse deixou a Clínica Priory, em Londres, e vai continuar tratamento durante sua turnê, afirmou um representante da cantora ao site da revista americana “Rolling Stone”.
A inglesa voltou a se internar em uma clínica de reabilitação na sexta-feira (27). A internação aconteceu por ordem de seu pai, com objetivo de deixá-la sóbria antes de rodada de shows pela Europa, que começa em 18 de junho, na Sérvia.
Segundo o representante, ela “está ansiosa para cantar pela Europa”. O jornal britânico “The Sun” havia revelado que Amy teria comprado vodca em uma loja de bebidas. Após longo período sem se apresentar, por conta de seu passado com drogas e álcool, ela voltou em janeiro deste ano aos palcos para uma série de shows pelo Brasil.

Vício em videogame é responsável por 15% dos divórcios nos EUA, aponta pesquisa

Índice é bem maior que o do ano anterior, quando 5% dos divorciados apontaram os games como causa das separações.

Um estudo realizado pelo site Divorce Online mostra que 15% dos divórcios são causados por vício em videogames. A mesma pesquisa, realizada em 2009, apontava apenas 5% das separações causadas pelo problema.

O relatório mostra que os jogos responsáveis por tanta discórdia são, principalmente,World of Warcraft, Call of Duty Halo, mas os games sociais do Facebook não ficaram muito atrás.

Talvez uma solução interessante para resolver este problema seja encontrar um par que também goste do passatempo. O mais importante é resolver sua vida antes do “Game Over”!

Governo distribui panfletos contra o oxi

William Cardoso – O Estado de S.Paulo

A Secretaria de Estado da Saúde vai distribuir hoje, entre 9h e 15h, na Estação Brás da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na região central de São Paulo, mil panfletos alertando a população sobre as consequências do uso do oxi, droga considerada mais devastadora que o crack, que pode ser encontrada por até R$ 2. O folheto ainda terá explicações sobre a diferença entre o crack e o oxi.

Levantamento divulgado pela secretaria apontou que 12% dos 92 pacientes atendidos pelo Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas (Cratod) já usaram oxi. Segundo a pesquisa, 65% do total nunca ouviram falar da droga, o que pode indicar que já a usaram sem saber. Entre os entrevistados, 22% disseram que o oxi é pior que o crack.

Reunião do Conselho Estadual sobre Drogas (Coned-SP) realizada ontem tratou também da disseminação do oxi no Estado. Segundo participantes, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) cobrou uma ação integrada dos órgãos públicos.

Para especialistas, é preciso bem mais que distribuição de folhetos para combater o oxi. “Pode ter muita boa vontade, mas, diante da tempestade em que estamos, vai ser difícil ter uma ação eficaz e alcançar o objetivo esperado. Não vai atingir a massa, que deveria saber mais sobre o assunto”, diz Sandra Crivello, especialista no tratamento de usuários de drogas.

Em sua opinião, a secretaria poderia usar em relação ao oxi as mesmas formas de esclarecimento adotadas em campanhas sobre a aids e a dengue, com divulgação intensa nos meios de comunicação. “Deveria fazer uma “imunização”, vacinar as pessoas com informação para evitar um dano maior posteriormente.”

Resposta. Questionada se a distribuição de panfletos não seria pouco eficaz, a secretaria disse que se trata de uma primeira ação pontual, importante para alertar a população. Segundo a pasta, profissionais já estão sendo capacitados. Sobre o porquê de a distribuição não ocorrer na região da cracolândia, que concentra grande número de usuários, a secretaria afirmou que o Cratod já faz ações no local. A escolha do Brás se deu em razão de uma feira de saúde na estação da CPTM, que também conta com grande circulação de pessoas todos os dias.

Amy Winehouse se interna novamente em clínica de reabilitação

Porta-voz da cantora confirmou internação na manhã desta sexta (27).
Jornal diz que artista comprou vodca antes de ser internada.

Amy Winehouse voltou a se internar em uma clínica de reabilitação nesta sexta-feira (27). A notícia foi confirmada pelo o seu porta-voz ao jornal britânico “The Sun”. A artista será tratada no centro The Priory, no Reino Unido.
Segundo a publicação, antes da internação a artista teria comprado vodca em uma loja de bebidas de Londres. “Ela estava fora de si, quase caindo e trocando as palavras”, afirmou uma testemunha, que se disse chocada ao ver a artista comprar a bebida alcoólica no começo da manhã.

Amy Winehouse durante show no Rio, em janeiro deste ano. (Foto: Alexandre Durão / G1)
Amy também teria parado em um restaurante para se trocar e, na saída, afirmou que teria vomitado no banheiro. O porta-voz explicou que a frase foi uma brincadeira da artista.
Após um longo período sem se apresentar, justamente por conta de seu passado com drogas e álcool, Amy voltou em janeiro deste ano aos palcos para uma série de shows pelo Brasil. Apesar da aparência frágil e de esquecer as letras de suas próprias músicas em alguns momentos, ela bebia apenas água e uma (possível) xícara de chá nas apresentações. Os shows dividiram opiniões devido aos seus momentos de apatia e euforia.
Em fevereiro ela foi vaiada ao cantar em Dubai, por passar parte do show cutucando as unhas e mexendo no cabelo. Na ocasião, ela cantou apenas seis músicas e abandonou o palco.

Dependente químico é pago para fazer vasectomia

John, 38 anos, usuário de drogas desde os 12

Um dependente químico da cidade de Leicester, na Inglaterra, é a primeira pessoa na Grã-Bretanha a aceitar dinheiro para se submeter a uma vasectomia.

O pagamento é iniciativa de uma entidade beneficente americana que faz campanha para que viciados em drogas sejam esterilizados.

O programa, batizado de Project Prevention (Projeto Prevenção) está oferecendo o equivalente a cerca de RS$ 513 para qualquer usuário ou usuária de drogas em Londres, Glasgow, Bristol, Leicester e partes do País de Gales que aceite fazer a operação.

O homem, identificado pelo nome fictício de John, disse à BBC que “não deveria jamais ser pai”.

Aos 38 anos de idade, ele admite ser dependente de drogas desde os 12.

“Isto é algo que eu vinha pensando há muito tempo”, disse. “Não vou poder sustentar uma criança, mal consigo sustentar a mim mesmo”.

John aceitou participar do programa de esterilização e agora tem 30 dias para pensar sobre o assunto. Se ele não mudar de idéia, será o primeiro britânico a participar do projeto, que já esterilizou 3.500 americanos.

‘Suborno’

A notícia foi recebida com críticas por entidades beneficentes britânicas que trabalham com dependentes químicos.

A fundadora do Project Prevention, a americana Barbara Harris, admitiu que seu método é uma forma de suborno.

“O dinheiro motiva as pessoas. É uma forma de suborno, sim”, ela disse à BBC.

Ela argumenta, no entanto, que esta é a única forma de impedir que bebês sofram danos físicos e mentais como consequência do uso de drogas por seus pais.

A entidade britânica Addaction, que oferece tratamentos a dependentes químicos na Grã-Bretanha, calcula que um milhão de crianças no país vivam hoje com pais que usam drogas.

Mulheres grávidas que usam drogas podem passar a dependência química para o bebê ainda no útero, o que pode provocar danos ao cérebro e outros órgãos da criança.

Harris disse ter decidido criar sua ONG após adotar filhos de uma usuária de crack na Carolina do Norte.

“A mãe natural dos meus filhos obviamente usava todo tipo de drogas e álcool. Ela literalmente teve um bebê por ano durante oito anos”.

“Fico muito zangada por causa dos danos que as drogas provocam nessas crianças”.

Depois de pagar milhares de dependentes químicos nos Estados Unidos para que não tenham filhos, ela está agora visitando partes da Grã-Bretanha com maior incidência de uso de drogas para tentar convencer usuários a se submeterem a um programa de “controle de natalidade a longo prazo” em troca de dinheiro.

O presidente da Addaction, Simon Antrobus, disse que se por um lado ninguém deseja ver crianças sendo criadas em ambientes onde há consumo de drogas, não existe, na opinião dele, lugar para o Project Prevention na Grã-Bretanha.

(O projeto) “explora pessoas muito vulneráveis que são dependentes de drogas e álcool, provavelmente no pior momento de suas vidas”.

Contraceptivo Reversível

A coordenadora de projetos Maria Cripps, que trabalha com usuários no Hackney Dovetail Centre, disse:

“Eu acho que Barbara usa alguns exemplos extremos como argumento. Talvez isso funcione nos Estados Unidos, mas a Grã-Bretanha é um país muito diferente”.

O reverendo Martin Blakebrough, diretor do Kaleidoscope Project, no bairro de Camden, no norte de Londres, disse que é “válido considerar” a esterilização se isso for a opção certa para o indivíduo.

Outro reverendo, Robert Black, que trabalha com ex-viciados, considera os objetivos do projeto “desonestos”.

Rebatendo as críticas, Barbara Harris diz que as 20 últimas mulheres que foram esterilizadas pelo Project Prevention tiveram um total de 121 gravidezes.

“Se você acredita que essas mulheres têm o direito de ter filhos, então dê um passo à frente e adote o primeiro bebê a nascer”.

Comentando o assunto, um porta-voz da British Medical Association (BMA), a associação dos médicos britânicos, disse:”O comitê de ética da BMA não tem uma posição sobre a entidade beneficente Project Prevention”.

“Assm como em todos os pedidos para tratamento, os médicos precisam estar confiantes de que o indivíduo tem a capacidade de tomas as decisões específicas naquele momento”.

“O comitê de ética do BMA também acredita que médicos deveriam informar pacientes dos benefícios da contracepção reversível para que os pacientes tenham mais opções de reprodução no futuro”.

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Saiba quais são os riscos das pílulas da felicidade

Especialistas explicam os efeitos que o uso indiscriminado de tranquilizantes pode trazer à saúde. Saiba também em quanto tempo o paciente pode se tornar dependente químico.

Para dentista que atende usuários, falta prevenção

Jovens que fumam o oxi têm sintomas comoferidas profundas na boca, vômitos e diarreia

O oxi já está em São Paulo. Embora não haja confirmação oficial por parte da polícia ou de órgãos da Saúde, que dizem não ter registrado ocorrência envolvendo a droga na capital paulista, o oxi já começou a ser consumido por jovens de 15 a 28 anos. A dentista Sandra Crivella, que trabalha na saúde pública atendendo pacientes com necessidades especiais na Zona Sul de São Paulo, já constatou a presença da droga. — Comecei a perceber sinais diferentes daqueles de jovens que usam crack. Tanto o oxi como o crack provocam queimaduras na boca. As feridas provocadas pelo cachimbo usado no crack são mais espalhadas.  As feridas provocadas pelo oxi são profundas, pontuais. Os que usam oxi ainda esfregam a pedra da droga na ferida para aumentaro efeito — conta. Segundo a dentista, os usuários do oxi são muito mais agressivos que os do crack: — Não dá nem para comparar. É muito pesado. Eu nem sei como encarar. A médica, que atende jovens pobres da Zona Sul da cidade, relata: — Eles chegam com o reflexo característico desse tipo de droga, vômito e diarreia. Chegam muito mal. Não querem falar do que viveram sob efeito da droga. Ou já esqueceram. Vão dos 15,16 anos até os 25, 28 anos. Agente percebe que alguns são articulados, sabem falar, o que significa que estudaram. Não são só meninos de rua. Depois que identificou 19 casos de uso da nova droga em duas semanas de dezembro do ano passado, a dentista prefere agora não quantificar o que tem visto para não cometer equívocos, já que trabalha numa região bem específica da cidade.— Será que são 30, são 40? Não posso afirmar porque pode ser uma amostra viciosa. Estou numa região de população mais pobre, embora os casos que vejo não sejam só de pobres. Experiente em casos odontológicos que exigem atendimento especial, Sandra Crivella critica autoridades policiais e da saúde por não terem políticas de prevenção. Ela lembra que, desde que surgiu o crack, a atitude das autoridades foi a mesma, de não reconhecer o problema:— A situação está aí. Não vejo atitude preventiva e corretiva. A divisão de Prevenção e Educação (Dipe), do Departamento Estadual de InvestigaçõesSobre Narcóticos (Denarc), da Polícia Civil de São Paulo, diz que nunca houve apreensão de oxi em São Paulo. De acordo com a Secretariade Segurança, a droga pode estar sendo vendida como se fosse crack, já que é nova e os usuários não a conhecem. O Conselho dos Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo, de acordo com o seu presidente, Arthur Chioro, que comanda a pasta da Saúde em São Bernardo do Campo, na região do ABC, tem conhecimento de que o oxi — uma droga “devastadora”, segundo ele— já chegou aos paulistas.— O Conselho dos Secretários de Saúde definiu como agenda prioritária o atendimento aos dependentes químicos. Estamos discutindo a criação de ações interdisciplinares para cuidar desses dependentes, inclusive dos usuários de crack e agora do oxi — afirma.

Em poucas semanas, oxi leva ao emagrecimento e à perda de dentes

Efeito da nova droga no corpo é devastador: crises renais, diarreia e vômitos.

As marcas deixadas pelo oxi nos corpos dos usuários são visíveis. Assim como as reações no comportamento— os dependentes permanecem sempre nervosos e agitados durante e após o consumo da droga , os efeitos em órgãos vitais como rim, pulmão e fígado são considerados devastadores. Os usuários de oxi, logo nos primeiros dias de consumo, apresentam problemas no aparelho digestivo e complicações renais. As dores de cabeça e as náuseas passam a ser constantes, diárias, e há crises crônicas de vômito e diarreia, um quadro comum enfrentado por quem faz uso da droga.

Os usuários também apresentam dificuldade para respirar, e a pele passa a ter uma cor amarelada. Em poucas semanas, o dependente perde muito peso e tem início um rápido processo de envelhecimento. A morte por complicações de saúde pode chegar em prazos inferiores a dois anos. As reações do oxi nos usuários são semelhantes às do crack. No entanto, em função de o efeito da droga passar mais rapidamente, a vontade de consumir novamente é imediata. O efeito do oxi é muito rápido, a droga chega ao cérebro em poucos segundos. Seu efeito também passa mais rápido, por isso a necessidade de consumir cada vez mais e mais. É uma reação avassaladora. Diferentemente do crack, o usuário ainda sente a necessidade forte de mesclar o oxi com outras drogas, principalmente a própria cocaína em pó e o álcool, explica a psicóloga Maria Stella Cordovil Casotti, que trabalha há 14 anos com a recuperação de usuários de drogas e atua hoje no estado do Acre. Concentração de cocaína é maior no oxi e chega a 80%. Perito criminal da Polícia Federal em Rio Branco, Ronaldo Carneiro da Silva Júnior explica que a característica do oxi de viciar mais rápido que o cracke as demais drogas está em sua composição. Enquanto a cocaína em pó, que é inalada, possui cerca de 10% de substância cocaína, o crack possui 40%.  Já o oxi supera ambas as drogas. A substância cocaína chega a80%, apesar de a pureza da droga ser baixa, decorrente da mistura de derivados de petróleo, cal, permanganato de potássio e solução líquida usada em bateria de carro. O perito chama a atenção para as reações que identificam o usuário de oxi. O dependente da droga deixa de dormir durante vários dias, consumindo o produto durante dia e noite seguidamente. Sob o efeito da droga,o usuário passa a apresentar tremores e agitação constantes.Outra característica são os olhos com pupilas dilatadas. Os efeitos do oxi também estão na boca dos dependentes. Como a mistura de gasolina, querosene e produtos corrosivos é grande na composição da droga, os dentes sofrem desgaste, ganham uma tonalidade escura e quebram. O processo culmina na perda dos dentes. Prazer evolui para depressão entre usuários, Para o médico Zelik Trajber,da Fundação Nacional de Saúde(Funasa) no estado de Mato Grosso do Sul, quanto maior o número de substâncias tóxicas usadas na preparação da droga,maiores serão os estragos no corpo do usuário. É o caso do oxi, que usa derivados de petróleo e cal. As drogas só vão piorando, e seus efeitos e malefícios, aumentando— diz ele. Trajber faz um paralelo entre o oxi e o crack e chama a atenção para os efeitos no comportamento. De acordo com o médico, usuários dessas drogas apresentam reações violentas.— A princípio, o dependente de drogas sente uma sensação de satisfação, que depois evolui para a depressão. O usuário tende a sair fora da realidade, a viver em um outro mundo — explica Trajber.

Os efeitos do oxi

A fumaça da droga chega aos pulmões e cai na corrente sanguínea.

No cérebro, cria prazer de curto prazo, enquanto o corpo é corroído