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Live sobre dependência de drogas: especialistas explicam o que famílias precisam saber

Dependência de drogas: tudo o que as famílias precisam saber nas palavtas de dois renomados especialistas:

Helena Maria Santos Parolari,psicóloga da Clínica Greewnood e Diretora do Instituto Greenwood;

Fabio Magalhaes da Silva, Coordenador Regional da Federação de Amor-Exigente, em Serra Negra (SP).

Live do Instituto Greenwood, que já tem público de 3.400 pessoas, coordenada pela jornalista Izilda Alves,quarta-feira,. ASSISTA E, SE PUDER, COMPARTILHE PORQUE INFORMAÇÃO É ARMA PODEROSA CONTRA AS DROGAS.

 

LIVE: Drogas: Consequências para as Famílias

LIVE: Drogas: Consequências para as FamíliasSabemos que a base da cultura e desenvolvimento de qualquer pessoa é a família, e que todos aprendem pelo espelhamento, ou seja, pela repetição dos atos dos outros. Posto isso por que existem pessoas que cometem delitos ou vão para as drogas se os familiares não fazem isso? Qual a participação da família na construção da Identidade dos seus filhos? Por que mesmo as famílias fazendo “tudo certo” pelos seus filhos, eles escolhem caminhos opostos e até mesmo o caminho da criminalidade ou das drogas?Nós que trabalhamos diretamente com Dependência Química ouvimos todos esses questionamentos das famílias e nessa LIVE pretendemos respondê-las e ter uma roda de conversa com todos que estiverem assistindo.Para isso o Instituto Greenwood Centro de Ensino e Pesquisa convidou:*Fabio Magalhaes da Silva*Coordenador Regional da Federação de Amor-Exigente em Serra Negra (SP)*Helena Mª Parolari* – CRP: 06/24199Psicóloga Clínica e Familiar, Neuropsicóloga eDiretora Executiva do Instituto Greenwood Centro de Ensino e Pesquisa*Izilda Alves*Jornalista Consultora da Federação de Amor-ExigenteEditora do sites Instituto Greenwood e Diário AntidrogasAutora do livro “Guerra pela vida- A campanha da Jovem Pan contra as drogas”Quando: 15/07/2020Horário: 20hLocal da Live pelo Link Abaixo:https://www.facebook.com/greenwoodinstitutoMaiores Informações:Whatsapp: http://bit.ly/2Gt6GlTSite: http://bit.ly/2vmoWuRYoutube: http://bit.ly/37AAFUQInstagram: http://bit.ly/2uH4UebFacebook: http://bit.ly/2GoQQJ9Linkedin: http://bit.ly/36BG4Kl

Posted by Instituto Greenwood on Wednesday, July 15, 2020

Dr. Pablo Roig: “Preconceito ainda marca a dependência de drogas,uma doença do cérebro”

Artigo do psiquiatra Pablo Miguel Roig, CRM 24968*

 

A dependência química é uma patologia que podemos considerar recente, não em relação a sua existência, e sim, devido a que só nos últimos tempos foi encarada como uma doença em seu tratamento e sua compreensão.

Na década de 50 do século passado, o Dr. Elvin Morton Jelinek, referência no estudo do alcoolismo, escreveu um livro cujo título é “The Disease Concept of Alcoholism”, dando uma clara noção que este conceito não estava internalizado, nem sequer pela sociedade científica. O conceito de doença…

 

A ciência conseguiu modificar alguns preconceitos ligados a doenças que mais que entidades nosológicas, eram vistas como maldições divinas, problemas de caráter, influência de maus espíritos etc. Temos como exemplos a lepra, que atualmente denomina-se Hanseníase em função da carga preconceituosa que os leprosos suportavam, a epilepsia, que estigmatizou os portadores da doença, dando um significado místico às convulsões, a depressão, que até consolidar o conceito biológico deste mal, tinha-se o conceito de ser um transtorno de caráter. São patologias que, na atualidade, não são colocadas como sendo de responsabilidade do doente ou de influências místicas. Nas adicções, a situação continua  carregada de preconceito, talvez pelo fato de que sua sintomatologia tem muito de condutual. O uso das drogas, tanto lícita como ilícitas, vem acompanhada de ruptura de regras e normas de interação social.

          Psiquiatra Nora  Volkow, Diretora do National Institute on Drug Abuse 

Estudos recentes mostram que a dependência química é uma doença do cérebro como é frequentemente afirmado, com apoio em trabalhos científicos incontestáveis, pela Dra. Nora Volcow. As drogas, quando usadas precocemente impedem o amadurecimento cerebral e seu uso continuado altera a relação de diferentes áreas do sistema nervoso central, modificando o equilíbrio entre o desejo, sua avaliação e a realização do ato. Mudam os critérios valorativos, as prioridades e transformam o adicto em um ser imediatista e impulsivo. É claro que esta é a descrição de um indivíduo com sua existência reprovável, mas não esqueçamos que ficar doente não é uma escolha do paciente e que tem uma série de fatores que influenciam a gênese desta patologia como os genéticos e os epigenéticos.

Não é infrequente que os serviços da saúde rejeitem pessoas que vem solicitar atendimento, ao se tratar de adictos.Pessoas não preparadas, incluindo profissionais da saúde, recusam-se a atendê-los, já que não é uma patologia que inspira simpatia nem acolhimento. Esta reação prejudica o processo terapêutico que somada à resistência social, ao despreparo do sistema de saúde e à tendência do paciente de negar a realidade que o acomete, por ser insuportável para ele aceitar ser portador de uma patologia tão humilhante, provoca a ineficiência dos esquemas terapêuticos para a doença. Como resultado, uma pequena porcentagem dos atingidos vem pedir ajuda de própria e espontânea vontade.

Um trabalho que apresentei no Congresso Argentino de Psiquiatria no ano 1978, quando ainda era residente do serviço de Psiquiatria do Hospital Italiano de Buenos Aires, visava a identificar os pacientes com uso excessivo de álcool que estavam internados em um simples dia na instituição. Usamos na época o questionário do Dr. A. Grimson e com a ajuda de todos os residentes pudemos interrogar a 500 pacientes em 24 horas. Nossa surpresa foi encontrar que 20% dos internados aplicavam como bebedores problema e alcoólicos. Nesta época, eu coordenava a equipe de alcoolismo do Hospital e éramos procurados por pacientes diretamente ou recebíamos indicações de outros especialistas. Por se tratar de uma instituição de alta complexidade com diferentes especialidades contávamos com as derivações de colegas de outras áreas da medicina. Mesmo com o potencial de pacientes que o Hospital tinha, atuávamos no máximo em nosso serviço, com o irrisório número de 6 a 8 pacientes. 20% de 500 é 100 em um dia só de pessoas que poderiam beneficiar-se de programas de prevenção e tratamento que não eram encaminhados a um setor específico!!! Vemos aqui a resistência de possíveis pacientes, dos profissionais da saúde e das próprias famílias que sentem a vergonha como motivação para sua atitude. Uma avaliação simples nos levou a perceber que os pacientes que procuram nossa ajuda, geralmente tem sua consulta induzida, quando não tem mais como negar e que geralmente passaram vários anos (de 5 a 8) consultando-se com qualquer especialista, menos o específico, formado e preparado tratar adicções.

É necessário rever nossa ótica em relação à dependência química. É uma doença como as outras, que tem agente etiológico, diagnóstico, prognóstico e tratamentos eficientes, que dependem de profissionais formados especificamente e que tem por função fazer parte de equipes multidisciplinares de abordagem múltipla pela complexidade e a característica multifacética da patologia. O processo de acolhimento e reinserção social, é de extrema importância. Ver os pacientes e suas famílias com compreensão e compaixão faz parte importante do tratamento, já que um fator de recaída sempre presente é a marginalização da vítima da doença.

 

*PSIQUIATRA PABLO MIGUEL  ROIG,  CRM 24968,   criador e  Diretor  da  Greenwood, clínica  referência no tratamento de dependentes de drogas  no Brasil,  na  Argentina, nos Estados Unidos e na Espanha.  

 

Respostas às perguntas da live “Cracolândia: Dependência Química em Tempos da Covid-19”!

Respostas às perguntas da live

“Cracolândia Dependência Química em tempos da COVID_19”

promovida pela Liga Acadêmica de Psicanálise e Psicopatologia:

 

 

RESPOSTAS DO PSIQUIATRA PABLO ROIG, CRM 24968, Diretor da Clínica Greenwood

Jair Batista – E se o usuário não quiser o tratamento?

Geralmente os pacientes fazem uso da negação como mecanismo psicológico de enfrentamento das dificuldades provocadas pela doença. Também responsabilizam os outros pelos seus fracassos, projetando as dificuldades e consequências geralmente na família. Sabemos que esta solução espúria é ineficiente para lidar com o problema, só posterga a solução. Em média, nossos pacientes demoram de 5 a 8 anos para procurar tratamento específico, apelando a pseudotratamentos que não observam a total abstinência como programa terapêutico. Este processo e chamado pelo especialista, Prof. Eduardo Kalina como aperfeiçoamento e não tem verdadeiro valor de reabilitação.

Quando a situação é crítica, com risco para o paciente e os que o circundam, a internação compulsiva tem o objetivo de proteger o paciente e seus achegados. O que deve ser feito é oferecer inicialmente ajuda para aceitação espontânea, implicando a participação de quem tenha influência sobre ele e solicitar a colaboração, para orientação, de grupos de ajuda mútua com Amor Exigente.

2)– Bella Sousa Santos – O cérebro estaria funcionando de maneira “errada” por buscar sempre o mecanismo que nos faz mal? Tu poderia explicar essa questão novamente, por favor Dr. Pablo?

Nosso cérebro tem diferentes áreas com diferentes funções. Na evolução das espécies, os humanos fomos desenvolvendo o Córtex, como a região das funções mais sofisticadas para os valores de nossa espécie. A área límbica, que está na região central de cérebro, tem no Núcleo Acuminado (NA) a função de identificar experiências de recompensa, com a sensação de prazer. Isto se dá graças a liberação de um neurotransmissor chamado Dopamina (DA). Para ter noção deste mecanismo, usaremos alguns exemplos.

Se comemos ao estar com fome, registramos a sensação de prazer ao nos alimentarmos, liberando 50% a mais de DA no NA, se temos uma boa relação sexual liberamos 100% de DA, ao usarmos cocaína, liberamos 500% de DA, com nicotina 250%, com anfetaminas 1.000%, com crack 900%, isto em números aproximados. Como podemos imaginar, a experiencia do contato de estimulantes com o nosso Sistema Nervoso Central (SNC) se transforma numa situação incomparável com qualquer vivência pela intensidade do efeito. Com a repetição do contato, o cérebro vai modificando seu funcionamento, exacerbando a função límbica e prejudicando a função cortical, que é a que consegue controlar nossa impulsividade com a avaliação de consequência de nossos atos. Mudam-se as prioridades e valores, passando a colocar a obtenção de drogas que repitam a imensa sensação de prazer, mesmo que por tempo curtíssimo, apesar das consequências que enfrentarão.

Nada tem significado se não está ligado à intensidade de prazer, mesmo que a qualidade dele seja pífia pelas consequências do consumo. A droga passa a ser a motivação central se suas vidas, custe o que custar, levando os usuários a uma vida de perdas constantes, solidão, fracasso e finalmente e não excepcionalmente à trágica morte.

3) Silvia Maria Lopes de Mello – Temos uma situação complicada visando o isolamento social, durante essa pandemia, em função do isolamento. Como resolver esse impasse pensando na dependência?

Em tempos de COVID-19, estamos vivendo dia a dia, já que se trata de uma situação inusual. Sabemos dos inconvenientes do isolamento e suas consequências em nossa vida psíquica e social. Já verificamos um aumento significativo do uso de drogas psicoativas, principalmente de álcool, aumento de quadros de ansiedade e depressão, aumento da violência doméstica e outas consequências do isolamento. As drogas têm a função, para o usuário, de mediar as emoções, mesmo que isto seja de uma ineficiência total, pelo fato de que o efeito desejado, quando obtido, só acontece enquanto o usuário está intoxicado. Não esqueçamos que as drogas de eleição são, neste caso, as de ação e metabolização rápidas promovendo um uso de repetição compulsiva. Algumas drogas têm seu efeito psicológico interrompido após alguns minutos.

Crack: “tratar a dependência com Redução de Danos é ineficiente”

“Tratar dependente de crack com Redução de Danos é extremamente ineficiente”, alerta psiquiatra que há 42 anos estuda e trata dependência química no Brasil. O doutor Pablo Miguel Roig explica: “O crack desestrutura de tal forma o cérebro, que passa a ser prioridade para o dependente. Então, não tem sentido, como faz a Redução de Danos, perguntar se ele QUER parar o uso. Ele não vai querer parar porque , com o uso do crack, perdeu a capacidade de escolha.”

O alerta e as explicações do doutor Pablo Roig foram durante a live “CRACOLÂNDIA: DEPENDÊNCIA QUÍMICA EM TEMPOS DE COVID-19”,promovida, em 29 de abril, pela Liga Acadêmica de Psicanálise e Psicopatologia, em São Paulo. Participou o psicólogo Wemerson Peixoto de Melo Moura. A coordenação foi de Mateus Ferreira de Lima.

“O Brasil é o recordista mundial no consumo de crack, concluiu pesquisa da Universidade Federal de São Paulo”, adverte o psiquiatra PABLO Miguel ROIG,CRM 24968. Fundador e Diretor da Greenwood, clínica referência no Brasil, na Argentina, nos Estados Unidos, na Espanha e em Portugal, ele classifica os dependentes de crack como grupo de alto risco para a epidemia da doença grave causada pelo novo coronavírus: “A COVID -19 representa risco de genocídio em cracolândias .O novo coronavírus ataca os pulmões mas nada está sendo feito por estes doentes gravíssimos, que já têm os pulmões prejudicados pelo crack, pela maconha e pelo tabaco, que fumam 24 horas de segunda a domingo nas cracolândias do País .”

As importantes explicações do doutor Pablo Roig estão sendo publicadas neste blog em três capítulos. No primeiro, dia 4 de maio, ele descreveu como o crack se torna prioridade na vida do dependente; no dia 6 de maio, denunciou : “Covid-19: risco de genocídio nas cracolândias ignoradas pelos governos.” Hoje, descreve como deve ser o tratamento que , de fato, recupera , destacando a importância da participação da família do dependente. ASSISTA:

 

 

 

Covid-19: risco de genocídio nas cracolândias ignoradas pelos governos

Nem com a epidemia causada pela COVID-19, com mortes e internações em UTIs, o Ministério da Saúde, os governos estaduais e as prefeituras se preocupam com os dependentes que estão nas cracolândias na maioria dos municípios brasileiros. “A COVID -19 representa risco de genocídio em cracolândias . MAS nada está sendo feito por estes doentes gravíssimos, que já têm os pulmões prejudicados pelo crack, pela maconha e pelo tabaco, que fumam 24 horas de segunda a domingo nas cracolândias do País”, alerta o psiquiatra PABLO ROIG na live “CRACOLÂNDIA: DEPENDÊNCIA QUÍMICA EM TEMPOS DE COVID-19”,promovida pela Liga Acadêmica de Psicanálise e Psicopatologia e com a participação do psicólogo Wemerson Peixoto de Melo Moura.A coordenação foi de Mateus Ferreira de Lima.

“É imprescindível a mobilização de toda a sociedade, já que temos responsabilidade como cidadãos por solidariedade a estes seres humanos esquecidos pelos governos,”convoca doutor Pablo Roig.

O psiquiatra Pablo Miguel Roig,CRM 24968,estuda e trata dependência de drogas há 42 anos. É o fundador e Diretor Clínico da Greenwood, clínica referência em São Paulo para psiquiatras no Brasil, na Argentina, nos Estados Unidos, na Espanha e em Portugal.

AS IMPORTANTES EXPLICAÇÕES DO DOUTOR PABLO MIGUEL ROIG ESTÃO SENDO PUBLICADAS NESTE BLOG EM TRÊS CAPÍTULOS. NO PRIMEIRO, PUBLICADO ONTEM, ELE DESCREVEU COMO A DROGA DESESTRUTURA O CÉREBRO E SE TORNA A ÚNICA PRIORIDADE DO DEPENDENTE.   HOJE, DENUNCIA:  “CRACOLÂNDIA É UMA VERGONHA NACIONAL E TEM SIDO USADA POR CANDIDATOS À PREFEITURA E AO GOVERNO DO ESTADO.” ASSISTA AO VÍDEO:

 

AMANHÃ, O DOUTOR PABLO ROIG DENUNCIA OS RISCOS DO MÉTODO REDUÇÃO DE DANOS E DESCREVE O TRATAMENTO QUE, DE FATO, RECUPERA O DEPENDENTE DE CRACK.

“Dependência de droga é uma doença do cérebro”

O conceito do título é da psiquiatra Nora Volkow, Diretora do National Institute on Drug Abuse , maior instituto de pesquisas sobre drogas no mundo. Ela participou brilhantemente do Congresso da Associação Psiquiátrica Americana , em São Francisco, Califórnia, em maio de 2019. Suas pesquisas são utilizadas em todo o mundo. Em São Paulo seus estudos são referências para o diagnóstico e tratamento de dependências químicas e orientam as atividades terapêuticas da clínica Greenwood, referência para psiquiatras no Brasil, na Argentina, nos Estados Unidos, na Espanha e em Portugal. A Greenwood mantém duas unidades. A da internação ,fica em Itapecerica da Serra, município paulista a 41 quilômetros da capital. O Hospital- Dia fica no Jardim Paulista,na Zona Oeste de São Paulo.

                                                                              Psiquiatra Nora Volkow

O fundador e Diretor Clínico da Greenwood é o psiquiatra Pablo Miguel Roig, que estuda e trata dependência de drogas há 42 anos. Na quarta-feira, 29 de abril, o doutor Pablo Miguel Roig, CRM 24968, participou da live “CRACOLÂNDIA: DEPENDÊNCIA QUÍMICA EM TEMPOS DE COVID-19”, promovida pela Liga Acadêmica de Psicanálise e Psicopatologia, com a participação do psicólogo Wemerson Peixoto de Melo Moura. A coordenação foi de Mateus Ferreira de Lima.

AS IMPORTANTES EXPLICAÇÕES DO DOUTOR PABLO MIGUEL ROIG SERÃO REAPRESENTADAS NESTE BLOG EM TRÊS CAPÍTULOS. NO PRIMEIRO, ELE DESCREVE COMO A DROGA DESESTRUTURA O CÉREBRO E SE TORNA A ÚNICA PRIORIDADE:

AMANHÃ, O DOUTOR PABLO MIGUEL ROIG denuncia: “ cracolândia é uma vergonha nacional e tem sido usada por todos os candidatos como campanha política”.