Crack: “tratar a dependência com Redução de Danos é ineficiente”

“Tratar dependente de crack com Redução de Danos é extremamente ineficiente”, alerta psiquiatra que há 42 anos estuda e trata dependência química no Brasil. O doutor Pablo Miguel Roig explica: “O crack desestrutura de tal forma o cérebro, que passa a ser prioridade para o dependente. Então, não tem sentido, como faz a Redução de Danos, perguntar se ele QUER parar o uso. Ele não vai querer parar porque , com o uso do crack, perdeu a capacidade de escolha.”

O alerta e as explicações do doutor Pablo Roig foram durante a live “CRACOLÂNDIA: DEPENDÊNCIA QUÍMICA EM TEMPOS DE COVID-19”,promovida, em 29 de abril, pela Liga Acadêmica de Psicanálise e Psicopatologia, em São Paulo. Participou o psicólogo Wemerson Peixoto de Melo Moura. A coordenação foi de Mateus Ferreira de Lima.

“O Brasil é o recordista mundial no consumo de crack, concluiu pesquisa da Universidade Federal de São Paulo”, adverte o psiquiatra PABLO Miguel ROIG,CRM 24968. Fundador e Diretor da Greenwood, clínica referência no Brasil, na Argentina, nos Estados Unidos, na Espanha e em Portugal, ele classifica os dependentes de crack como grupo de alto risco para a epidemia da doença grave causada pelo novo coronavírus: “A COVID -19 representa risco de genocídio em cracolândias .O novo coronavírus ataca os pulmões mas nada está sendo feito por estes doentes gravíssimos, que já têm os pulmões prejudicados pelo crack, pela maconha e pelo tabaco, que fumam 24 horas de segunda a domingo nas cracolândias do País .”

As importantes explicações do doutor Pablo Roig estão sendo publicadas neste blog em três capítulos. No primeiro, dia 4 de maio, ele descreveu como o crack se torna prioridade na vida do dependente; no dia 6 de maio, denunciou : “Covid-19: risco de genocídio nas cracolândias ignoradas pelos governos.” Hoje, descreve como deve ser o tratamento que , de fato, recupera , destacando a importância da participação da família do dependente. ASSISTA:

 

 

 

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