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Polêmica, ação na Cracolândia completa 2 semanas

A ação da Polícia Militar apreendeu, até o momento, pouco mais de dois quilos de crack


O tráfico de drogas vai se afastar da Cracolândia para evitar prisões, por isso, o serviço de inteligência do DENARC é fundamental neste momento. A operação da Polícia Militar, que completa hoje duas semanas, apreendeu pouco mais de dois quilos de crack.

Já o Departamento de Narcóticos localizou, em apenas uma ação, dezesseis mil pedras da droga, que somam mais de sete quilos. Para a cúpula da segurança pública, pequenas apreensões na Cracolândia são normais e a dificuldade de Publicidadeencontrar grandes quantidades tende a aumentar.

A presença ostensiva da Polícia Militar fez com que usuários e traficantes se espalhassem e fracionassem as pedras para diminuir o tamanho. Em entrevista a Thiago Samora, o diretor do DENARC, Wagner Giudice, disse que a polícia agora vai agir para encontrar os laboratórios do crack. “Dentro da Cracolândia é muito difícil você fazer uma apreensão de mais de meio quilo. Quando chega lá, é muito espalhado”.

De acordo com a PM, o tráfico de drogas não acabou na Cracolândia, mas o local está pronto para o trabalho dos agentes de saúde. O comandante da PM, coronel Álvaro Batista Camilo, explicou que não haverá ação integrada para poder aumentar as chances de adesão ao tratamento.

O secretário de Saúde, Giovanni Guido Cerri, garante que o governo do Estado está aumentando o número de leitos para internação dos dependentes químicos. Cerri lembrou que o crack é um problema sério e enfatiza que o álcool é a porta de entrada para as drogas. “O grande problema de saúde pública é o álcool, que é a porta de entrada para as drogas”.

O governador de São Paulo elogiou o trabalho dos assistentes sociais que convenceram centenas de usuários a optar pela internação sem obrigatoriedade. Segundo Alckmin, o trabalho é longo e a polícia vai continuar na região da Cracolândia por tempo indeterminado.

O governador destaca que a reunião da última semana colocou o Ministério Público por dentro das ações da polícia no Centro. De acordo com Geraldo Alckmin, agora as instituições devem agir de maneira mais integrada.

Vera Fischer Deixa Clinica de Reabilitação

Vera Fischer, 59 anos, deixou a clínica de reabilitação na manhã desta terça-feira (27), no Rio de Janeiro, depois de dois meses de internação, para tratar de sua dependência química.

Vera já tinha recebido alta da equipe médica no último dia 10, desde que continuasse com um acompanhamento médico em casa. À época, optou por ficar internada. Na despedida, a atriz, visivelmente abatida, fez questão de cumprimentar os funcionários e pacientes.

Segundo a amiga e assessora da loira, Liège Monteiro, ela está muito animada e mais forte do que quando entrou. “Ela está muito bem”, contou a porta-voz.

O histórico de Vera Fischer com as drogas vem de longa data. Vera já passou por três outras internações. Em 1995, foram duas: uma após uma briga com a babá de seu filho Gabriel, fruto de seu relacionamento com o ator Felipe Camargo, e outra quando destruiu os móveis de sua casa. Dois anos depois, a mais longa internação de todas, quando se submeteu a um rigoroso tratamento de oito semanas.

Após a alta médica, a atriz seguiu para sua casa. Vera continuará tratamento com sessões semanais com um psiquiatra.

Vera Fischer deixa clínica de reabilitação

Vera Fischer deixa clínica de reabilitação, nesta terça (dia 27).

Tratamento e união da família combatem a dependência química

Quem tem filhos que sofrem de dependência química muitas vezes acha que esse drama não tem saída, sobretudo se houver a recusa em se tratar. Mas o dependente pode ser tratado. E a família também.

Dr. Pablo Roig fala sobre a morte de Amy Winehouse

Nesta edição do programa do JP Online Entrevista, Thiago Uberreich e Izilda Alves recebem nos estúdios da Jovem Pan Online o psiquiatra Pablo Roig, que é integrante do Jovem Pan pela Vida contra as Drogas. Nesta conversa, o médico fala sobre a morte de Amy Winehouse e o exemplo que ela deixou, além de esclarecer detalhes sobre a dependência química.


“É impossível não relacionar a morte de Amy Winehouse com droga, mesmo se o resultado do exame toxicológico for negativo. É bem provável que ela tenha tido uma overdose”, avalia o psiquiatra Pablo Roig, diretor da Clínica Greenwood , autor do livro “Drogas: mito e realidade” e integrante de Jovem Pan Pela Vida, Contra as Drogas. “Uma overdose significa parada cardiorespiratória, ou seja, param coração e pulmões. O coração não bate e a pessoa não respira.”

O psiquiatra destaca que o fato de Amy ter tido uma história com drogas, significa que o corpo dela estava fragilizado. “Ela estava extremamente doente. Caía no palco e esquecia as letras. Mesmo que estivesse abstêmia, não aguentaria um estresse a mais.Os jornais ingleses contam que ela tinha comprado ecstasy recentemente. Ecstasy e bebida alcoólica é mistura fatal. É importante lembrar que segundo as reportagens, quando os paramédicos chegaram não havia drogas onde o corpo de Amy estava. O que sobrou das drogas pode ter sido retirado”

O diretor da Clínica Greenwood se mostra surpreso com a falta de conclusão do laudo divulgado pela polícia. “Resultado de exame de sangue sai na hora e mostra a quantidade de droga no corpo.”

A morte de Amy Winehouse aos 27 anos reproduz o que vem acontecendo há muito tempo, analisa o especialista no tratamento de usuários de drogas. “Transforma em herói quem já está doente há muito tempo. Quem usa drogas, há muito tempo. POR ISSO, alerta o Dr. Pablo Roig, É IMPORTANTE OS PAIS PRESTAREM ATENÇÃO EM QUEM SÃO OS MODELOS DE SEUS FILHOS.”

Entenda por que é tão difícil o tratamento de dependência química

Idas e vindas de Amy Winehouse no tratamento, mostra como ele é complexo, demorado e exige participação da família e dos amigos.

Drogas e álcool. Combinação quase sempre letal. Por que é tão difícil para um usuário se tratar? Que força destrutiva é essa que leva alguém a abandonar amigos, parentes e trabalho para viver no caos? O Bom Dia Brasil foi ouvir os especialistas.

Todos acompanharam as idas e vindas de Amy Winehouse no tratamento, que é complexo, demorado, exige participação da família e dos amigos. A vítima do vício sabe que está acabando com a vida, mas não consegue escapar sozinha. Só na capital paulista, quarenta mil pessoas buscam ajuda nos centros de atenção da prefeitura.

Um homem tem 50 anos e usa drogas desde os 13. Procurou tratamento depois de perder a saúde e a família. “Eu queria ter criado os meus filhos e não consegui. Estou lutando para deixar [o vício]”, disse.

“No momento que ela depende daquela droga, que ela passa a ser uma pessoa que usa a droga para buscar prazer, bem estar e adaptação social, isso faz parte da vida dela. Quanto mais faz parte da vida dela, mais difícil ela se liberar daquela situação”, afirma coordenadora de Saúde Mental, Álcool e Drogas, Rosângela Elias.

“A relação que cria entre o indivíduo com a substância psicoativa é complexa, multifatorial, que cria a dependência e o tratamento também tem que ter. Se fosse só a questão das medicações, não teria tantos dependentes químicos. A gente sairia distribuindo na crackolândia e todo mundo pararia. Não é isso”, explica o psiquiatra Crisanto Muniz, do Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) em São Paulo..

“Para alguns indivíduos, é o alívio de um sofrimento. Para outros, é um estado melhorado de viver. Enfim, é individual essa resposta, mas o indivíduo se adapta a esse efeito e ele não tem condição de ficar sem a droga”, aponta a psiquiatra Ana Cecília Rondeli Marques.

Um chopinho com os amigos, nada de mais. O problema é quando beber se torna uma necessidade, e as doses só aumentam. “A linha é muito tênue do uso recreacional de substâncias psicoativas da dependência química. O problema é que o álcool é em longo prazo. Você vai sentir as alterações na segunda década de uso, e aí é o momento que o paciente vem procurar ajuda. Já quebrou familiares e tem problemas psicossociais importantes. Diferente do crack, que é uma droga que a curto prazo, o paciente já percebe as perdas fisiológicas, como a dificuldade de respiração, então ele procura mais cedo”, afirma o psiquiatra Crisanto Muniz.

Ao longo dos anos, as drogas mudaram a aparência da cantora Amy Winehouse, morta no último sábado (25). Os abusos eram evidentes. Durante os shows, ela errava letras e não parava em pé. “Uma pessoa que se apresenta publicamente intoxicada, doente em função da droga, ela já perdeu a capacidade de decidir. Perdeu a critica, o controle sobre a própria doença”, avalia a psiquiatra Ana Cecília Rondeli Marques.

Pelo que se via nos palcos, psiquiatras dizem que a cantora já não tinha mais condições de se recuperar sozinha. Acreditam que a carreira deveria ter sido interrompida para que ela pudesse iniciar um tratamento. A participação da família é decisiva. “É fundamental para o tratamento do dependente de qualquer droga a participação da família, do entorno desse indivíduo”, observa a psiquiatra Ana Cecília Rondeli Marques.

“Eu trato prazer oferecendo prazer. Não adianta eu manter o paciente isolado daquela substância psicoativa 3 ou 6 meses e depois jogá-lo na rua novamente”, conta Crisanto.

O último levantamento feito pela Secretaria Nacional Antidrogas, mostrou que 12% da população entre 12 e 65 anos são dependentes de álcool.

Fonte: Bom Dia Brasil

Cantora Whitney Houston Termina a Reabilitação da Dependência Química

A cantora passou 30 dias em tratamento e pretende retomar sua carreira o quanto antes

Whitney Houston deseja agora mais do que nunca recomeçar a longe dos vícios que tanto afetaram sua carreira.

A intérprete de I Will Always Love You finalizou sua reabilitação, e encontra-se tão emocionada com sua recuperação que já conta com um treinador pessoal que vai ajudá-la a ter um estilo de vida mais saudável, informou o jornal espanhol El Mundo.

Na última semana a cantora terminou sua estadia de 30 dias na reabilitação, mas como ainda não se sentia totalmente recuperada e preparada para continuar sua vida, decidiu permanecer alguns dias a mais.

Houston pretende retomar sua carreirao quanto antes.

Prefeitura do Rio determina tratamento de criancas e adolescentes viciados em crack

Devido ao aumento do número de viciados, crianças e adolescentes apreendidos nas cracolândias vão ser internados para tratamento médico, mesmo contra a vontade deles. Especialistas debatem a polêmica decisão.

 

Governo distribui panfletos contra o oxi

William Cardoso – O Estado de S.Paulo

A Secretaria de Estado da Saúde vai distribuir hoje, entre 9h e 15h, na Estação Brás da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na região central de São Paulo, mil panfletos alertando a população sobre as consequências do uso do oxi, droga considerada mais devastadora que o crack, que pode ser encontrada por até R$ 2. O folheto ainda terá explicações sobre a diferença entre o crack e o oxi.

Levantamento divulgado pela secretaria apontou que 12% dos 92 pacientes atendidos pelo Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas (Cratod) já usaram oxi. Segundo a pesquisa, 65% do total nunca ouviram falar da droga, o que pode indicar que já a usaram sem saber. Entre os entrevistados, 22% disseram que o oxi é pior que o crack.

Reunião do Conselho Estadual sobre Drogas (Coned-SP) realizada ontem tratou também da disseminação do oxi no Estado. Segundo participantes, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) cobrou uma ação integrada dos órgãos públicos.

Para especialistas, é preciso bem mais que distribuição de folhetos para combater o oxi. “Pode ter muita boa vontade, mas, diante da tempestade em que estamos, vai ser difícil ter uma ação eficaz e alcançar o objetivo esperado. Não vai atingir a massa, que deveria saber mais sobre o assunto”, diz Sandra Crivello, especialista no tratamento de usuários de drogas.

Em sua opinião, a secretaria poderia usar em relação ao oxi as mesmas formas de esclarecimento adotadas em campanhas sobre a aids e a dengue, com divulgação intensa nos meios de comunicação. “Deveria fazer uma “imunização”, vacinar as pessoas com informação para evitar um dano maior posteriormente.”

Resposta. Questionada se a distribuição de panfletos não seria pouco eficaz, a secretaria disse que se trata de uma primeira ação pontual, importante para alertar a população. Segundo a pasta, profissionais já estão sendo capacitados. Sobre o porquê de a distribuição não ocorrer na região da cracolândia, que concentra grande número de usuários, a secretaria afirmou que o Cratod já faz ações no local. A escolha do Brás se deu em razão de uma feira de saúde na estação da CPTM, que também conta com grande circulação de pessoas todos os dias.

O tratamento da Dependência Química eficaz, necessita da manutenção ao longo do tempo.

A Dependência Química é um problema grave que pode ser tratada e gerida ao longo do seu curso. Tratamento do abuso de drogas eficazes envolve os participantes em um processo terapêutico, os retém em tratamento por um período de tempo adequado, e os ajuda a aprender a manter a abstinência ao longo do tempo. Vários episódios detratamento pode ser necessária. Resultados para usuários de drogas infratores na comunidade pode ser melhorada através de monitoramento do uso de drogas e porincentivar a participação continuaram em tratamento.